quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Coisas quem têm me irritado (muito)

Ando irritada. Por sorte não possuo arma de fogo e tenho força física limitada. Do contrário, já teria mandado outros seres humanos desta pra uma melhor com as minhas próprias mãos. Meu amigo Caio diz que estou de TPM. No entanto, o meu período pré-mestrual está distante e a minha vida sexual, em dia, o que me leva a cogitar outras causas para tamanho ódio da humanidade, da natureza e dos bichinhos. Compartilho-as:

Déborah Secco, a caipira sexy da novela das oito


Sempre tive implicância com essa moça. Mas infelizmente, sirigaitas costumam ter sorte na vida. Prova disso é que alguém, um dia, certamente sob efeito de drogas pesadas ou inebriado por uma chave de Bu&*$%@ceta bem dada (ou ambas as coisas), disse que ela tinha vocação para ser atriz. Ela acreditou. E o que é pior, não só ela. Diretores e autores renomados na TV Globo dão inquestionável cartaz à sirigaita. E aí está ela, pelo menos uma vez por ano, exibindo o corpicho (cada vez mais magro) e a imensurável chatice numa novela. A impressão que eu tenho é que as personagens dela são sempre iguais, como as da Betty Faria, que se parecem todas com a Tieta.

Mas no atual papel, a namorada do Roger conseguiu me supreender. Afinal, não deve ser fácil compôr uma personagem capiau-ignorante-do-interior que, de um dia pra outro, passa a se expressar com sotaque carioca pelo simples fato de ter deixado o humilde barraco em que morava para virar meretriz de luxo. Palmas pra ela!

Pessoas que se sentam no banco do corredor na van
Vans são ambientes insalubres, motoristas de van são uma subcategoria da espécie humana e, pra completar, só é possivel se deslocar em determinados trajetos fazendo uso desse tipo de transporte coletivo. E como desgraça pouca para pobre é bobagem, ainda temos que enfrentar uma categoria de passagêro sem noção das vans: os que se sentam no último banco da fila, aquele do corredor. Taí uma coisa para a qual ainda não encontrei explicação!

Raciocinem comigo: uma van constuma ter 4 ou 5 fileiras de bancos, separadas por corredores da extensão de um buraco de agulha. Mesmo assim, como diria Nélson Rodrigues, é batata: você entra na van e o único ligar disponível é naquele banquinho que fica lá perto da janela. Ao lado dele, há outros dois bancos ocupados. Resultado: ou segue a viagem em pé, com a postura do Corcunda Quasímodo, ou se aventura a atravessar o corredor (da extensão de um buraco de agulha) utilizando o que sobrou de espaço entre os joelhos dos sem-noção e os bancos da fila da frente. Visualizaram? Não é necessário grande noção de dimensão ambiental para deduzir que moças, digamos, mais abastadas de curvas como eu, acabam, inevitavelmente, arrastando o traseiro no nariz de algum "obstáculo".

A pergunta é: Por que diabos esses cidadãos não acomodaram os traseiros no banco da janela? Por que não deixaram o assento do corredor livre para o incauto cujo acaso levou a entrar na van depois dele? Por que, meu Deus? Será uma espécie de fantasia de cunho sexual? Se for, é um tanto esquisita. Afinal, ter uma bunda desconhecida (e nem sempre bacana) arrastada na sua cara não me parece muito apetecedor...


Seu Jorge e a "mina do condomínio"
"Tô namorando aquela mina / mas não sei se ela minamora / mina maneira do condomínio / lá do bairro onde eu moro"

Alguém reconhece os versos? Pois trata-se do novo hit do Seu Jorge que, como toda porcaria, entrou na lista das mais pedidas de todas as rádios. Das pagodeiras às sertanejas, das pop adolescentes às de MPB moderninha: todas tocam, quase ininterruptamente, essa tentativa de aliteração frustrada. Dia desses, fazia uma ronda pelas estações disponíveis no meu MP3 e me deparei com a "mina" em nada menos que quatro, das seis estações que tenho gravadas. Um adendo: as duas freqüências que não tocavam a famigerada canção eram rádios de notícias. Não tenho colhões, mas imagino que senti algo semelhante a um chute nos mesmos.

sábado, 13 de setembro de 2008

Diálogo masculino

Dia desses, um site de notícias sobre celebridades publicou uma foto do ator Thiago Lacerda olhando lascivamente para o traseiro de uma moça que por ele passava, numa praia carioca. O também ator Kadu Moliterno mostrou ser adepto da teoria rodrigueana 'toda mulher gosta de apanhar' quando sua digníssima esposa exibiu um olho roxo na capa de uma revista semanal. Jack Nicholson assumiu se amarrar numa moça 'de vida fácil'.

Meus leitores devem estar se perguntando por que estou fazendo essas observações sobre o universo masculino. Pois eu vos digo: é para embasar a tese (que não é só minha, óbvio) de que os seres humanos machos são todos baixo nível quando o tema é o sexo oposto.

Não imposta classe social, nível cultural, educacional ou finaceiro. Mesmo que não cocem o saco em público ou cuspam no chão, viram peões de obra quando, por exemplo, avistam uma 'mulézinha gostosa'. Vejam o dialogo que presenciei, dia desses, entre dois amigos que comigo trabalham: um jornalista bem criado e um publicitário, também de ótima estirpe:

Publicitário: "Caralho, mérmão! Olhas as pernoca dela!" (referia-se a uma moçoila paramentada com um vestido que cobria somente sua virilha)
Jornalista
: 'Mó gostosa!

Publicitário: 'Pena que tá com aquela sandália feia! Como é que pode uma mulher usar uma coisa que tape o tornozelo? Tem que mostrar o tornozelo!"
Jornalista: "Eu prefiro a buceta"
Publicitário: "Mas a buceta não é exatamente bonita"


E depois de uma breve pausa, conclui: "Se bem que não dá para passar o piru no tornozelo..."





quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Fim dos Tempos II

Lembram-se que anunciei o fim dos tempos aqui no Musa? Eis aí mais um indício da veracidade das minhas profecias:

Leila Lopes vira Mulher-Gato

Ela encarou a personagem para o 'TV Fama' (tinha que ser)

A atriz (?????) Leila Lopes topou o desafio para encarar o papel de Mulher-Gato. Mas calma! (muito oportuno o alerta) Não se trata de nenhum filme pornô explorando o feitiche da inimiga mais sensual de Batman, não, e sim do “TV Fama”, da Rede TV, que convidou Leila para brincar no quadro “Transformação”. Ela topou e se entregou (mas rolou romantismo, ela garante) nas mãos da equipe do salão LZ Beauty, do cabeleireiro Lazinho, em São Paulo.

Bem, o resultado... Confiram! Me faltaram palavras para tecer comentários...