O caso que vou relatar aconteceu com um amigo. E acreditem: assim como todos os outros absurdos aqui postados, é verossímil. O problema maior foi conseguir do protagonista do episódio autorização para contá-lo. Pedi, fiz charme, prometi não citar nomes... e ele, finalmente, disse que não. Mas a história é tão boa que eu decidi contar assim mesmo. Afinal, o caso pode ser dele... mas o Musa é meu! E meus fiéis leitores não poderiam ser privados de uma dessas. Segue:
Rapaz na faixa dos 30, de aparência simpática, sempre paramentado com figurino interessante, freqüentador de lugares da modinha e solteiro no Rio de Janeiro, o camarada em questão anda, como se diz, pegando até papel na ventania. Blogueiro de certo sucesso, usa o dom da escrita para, digamos, angariar leitoras. E foi uma delas que meu amigo convidou para um papo sobre literatura, jornalismo e música seguido, é claro, de uma noite de cópula em seu (amplo e bem decoradinho) ap.
Depois de alguns drinques e de uma boa conversa mole, o bagulho, como dizem meus amigos funkeiros, ficou doido! Até que lá, no ápice do coito, a moçoila solicita ao meu amigo um "bônus":
-"Bate", ordenou
E foi prontamente atendida pelo solicitado que, embalado pelo "tapinha", aproveitou o ensejo para contemplá-la com aquele puxão nas madeixas. Foi aí que veio um gritinho! Seguido da fuga da moça, que saiu em disparada para o banheiro do ap. Não, leitores. Ele não machucou a senhorita. Ela foi apenas ajeitar a peruca, puxada rapidamente das mãos do meu pobre e incauto amigo que, impávido, lá no ninho de amor, ainda se recuperava da sensação de ter escalpelado a sujeita...
