O Musa não é um diário. Muito menos acho que meus leitores estão interessados na minha rotina, que nada tem de extraordinária. Mas o meu sábado foi tão bom que me deu vontade de falar sobre ele aqui. Perdoem, leitores.
O fato é que soube logo pela manhã que um amigo dos tempos da Uff e do jornal O Fluminense, com o qual eu não tenho muito contato, mas que é muito querido, havia sido demitido do jornal em que trabalhava. Fiquei triste, principalmente porque esse amigo fazia aniversário justamente naquele dia. E uma demissão não é um presente dos mais desejáveis...
À noite, porém, acabei tendo uma maravilhosa surpresa. Meu amigo estava muito bem, apesar do chatíssimo episódio. E decidiu comemorar o aniversário no Trapiche Gamboa, um lugar que eu amo! (Pra quem não leu, o Trapiche já foi tema de um post aqui no Musa)
Mas infelizmente, cheguei lá e me deparei com uma plaquinha desagradável indicando "lotação esgoatada" e uma pequena multidão na porta, ainda mais desagradável, usando toda a sorte de argumentos para penetrar (sem trocadilhos, por favor) na festa.
Por sorte, estava bem acompanhada. E como não sou de ficar insistindo par entrar em festa lotada e muito menos de encarar fila que não seja de banco, fomos tomar uma cerveja no pé sujo da esquina, porque a noite estava linda e não sou de perder a viagem. E nem a minha maravilhosa companhia! Eis que por volta da segunda ou terceira cerva, surgem o meu amigo aniversariante e sua digníssima. E pra minha alegria completa, acompanhado de outros dois grandes amigos (também da época de O Flu e também sumidos) e de suas respectivas (na verdade, a respectiva de um deles era a respectiva daquela noite, mas isso não vem ao caso). Ele havia aberto mão do lugar pra fazer companhia aos convidados que ficaram de fora. Que fofo!
E fomos procurar um lugarzinho com roda de samba e cerveja gelada que não tivesse fila na porta, lista de convidados, sambistas de modinha e outras chatices, infelizmente, cada vez mais freqüentes na noite carioca. E põe freqüentes nisso! Rodamos a Lapa toda, passamos por vários bares e estavam TODOS lotados, com filas na porta e repletos de sambistas de modinha. Decepção total! Maior ainda pra mim e para um outro amigo que também mora do outro lado da baía e que, assim como eu, atravessa a ponte nas noites de sábado para fugir dos playsons da província de Araribóia.
Mas como aquele sábado tinha que ter um happy end, um rapaz antenado do grupo sugeriu um lugarzinho maravilhoso. Um verdadeiro achado!! Música boa, cerveja melhor ainda, comidinhas e o melhor...mesas desocupadas, como se estivessem à nossa espera. E lá ficamos...matando as saudades, relembrando os velhos tempos e, é claro, falando muito mal de antigos desafetos ou de quem simplesmente merecia ser alvo dos nossos implacáveis comentários. A vida é mesmo boa às vezes...
segunda-feira, 7 de maio de 2007
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5 comentários:
Só uma coisa: como você ousa achar um lugar assim no Rio e guardar só pra você? Pô Tathi, diz aí que lugar é esse?
Beijos!
Sabrina, o lugar chama-se Céu Aberto. Fica na Rua do Lavradio!
beijos
Opa!!! E aí, quando é que vamos marcar de tomar um chope no Céu Aberto?
Beijos!
Que tal na sexta, Rafa??
Eu tb queroooooooooooooo!!!!
Heim, heim, heim!? :-)
Bjss
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